MPT participa de campanha contra exploração sexual comercial

Neste 12 de junho, Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, o Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) participou do lançamento da campanha estadual de combate à exploração sexual de crianças e de adolescentes. A iniciativa do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil no Maranhão (Fepetima) integrou a programação do II Workshop de Trabalho Infantil, realizado na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em São Luís.

O procurador do Trabalho Luciano Aragão aproveitou o evento para divulgar a campanha do MPT nas redes sociais #ChegaDeTrabalhoInfantil, que busca alertar a sociedade sobre os males do trabalho precoce. A campanha já ganhou adesão de diversos atletas e artistas brasileiros. Um dos apoiadores, o cantor sertanejo Daniel, teve o vídeo exibido aos participantes do Workshop. No final, foram distribuídas camisas às autoridades presentes na mesa de abertura do evento.

Atualmente, segundo dados do IBGE, o Maranhão ocupa o 11º lugar no ranking de exploração do trabalho infanto-juvenil, o que, segundo o procurador Luciano Aragão, reflete um avanço, tendo em vista que o Estado já ocupou o 3º lugar do país. “A exploração do trabalho infantil é uma violação de direitos humanos e retira a infância de nossas crianças”, lembrou ele.

A exploração sexual comercial, foco da campanha do Fepetima, é considerada uma das piores formas de trabalho infantil, ao lado de outras atividades como tráfico de drogas e trabalho em lixões. A campanha envolve diversas entidades como a Justiça do Trabalho, Superintendência Regional do Trabalho (SRT-MA), MPT-MA, Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (estadual e municipal), Prefeitura de São Luís e Governo do Estado do Maranhão.

Workshop

O II Workshop teve na programação duas palestras: uma com a juíza do Trabalho de Barreirinhas, Maria do Socorro de Sousa, e outra com a professora do Departamento de Serviço Social da UFMA, Carla Cecília Serrão Silva. No final, a Polícia Rodoviária Federal apresentou o aplicativo “Mapear”, que faz o levantamento dos locais que exploram sexualmente crianças e adolescentes de todo o país.

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