Acordo garante reajuste a trabalhadores de usina de cana de açúcar de Campestre do Maranhão

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Campestre do Maranhão (MA) e a empresa sucroalcooleira Maity Agrícola Ltda celebraram um acordo que pôs fim a um movimento grevista que durou nove dias. A mediação foi feita pelo Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA).

Segundo a procuradora responsável pelo caso, Fernanda Maria Mauri Furlaneto, da Procuradoria do Trabalho de Imperatriz, foi estabelecido o reajuste de 30% no corte de cana crua em relação ao preço de cana queimada.

Houve também reajuste na tabela do plantio e corte da cana em 4,30%. O piso salarial ficou definido em R$ 942,86 e os demais salários acima do piso serão reajustados em 3,35%.

Será fornecido ainda prêmio de assiduidade no valor de R$ 120,00 aos trabalhadores rurais e ajudantes gerais agrícolas sem faltas imotivadas.

Com relação ao deslocamento dos trabalhadores até o local de trabalho (jornada in itineri), a empresa continuará a contabilizar 35 minutos do banco de horas como pagamento do tempo de deslocamento ou efetuará o pagamento em dinheiro.

A Maity Agrícola abonará os dias de greve no período de 22 a 25 julho. Os trabalhadores compensarão o período de 26 a 30 de julho por meio de banco de horas no prazo de até 50 dias.

Além de etanol, a empresa Maity Agrícola produz açúcar e bagaço de cana. A empresa possui uma usina na cidade de Campestre do Maranhão e escritório em Imperatriz.

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